Fazer a disciplina
mídias e educação pra mim foi algo muito proveitoso, prazeroso, pois pude
compreender a partir das aulas com a Professora Joice juntamente com o
professor Márcio, as questões da educação da cultura da mídia e do consumo.
Ao longo da disciplina pude
conhecer um pouco sobre a modernidade líquida, sociedade de consumidores como o
autor Zigmunt Bauman traz. Um dos questionamentos levantados em sala de aula foi
sobre que tempo é esse que vivemos? Nome que denominamos ao nosso blog, pois,
vivemos em um tempo de valores e virtudes da
instantaneidade, efêmeras e descartáveis.
Também o seminário apresentado em sala de aula
“44 cartas com Zigmunt Bauman” me possibilitou pensar esta vida de contínuas emergências
em que vivemos. As relações virtuais, possibilidades do mundo “on line”, a
internet como exercício incessante da reinvenção, relações flexíveis, entre
tantas outras reflexões que podemos fazer em sala de aula pensando nas mídias
na infância e adolescência.
Neste viés,
ao longo da disciplina lemos e discutimos dois capítulos do livro da Rosa Fischer
“Televisão e Educação Fruir e pensar a TV”, tais capítulos estudados foram: “A
TV que vemos e a TV que nos olha” e “As imagens e nosso olhar atento: com que
linguagens opera a TV?” a partir disso compreendi, que as mídias tais como a
TV, suas abordagens não apenas divertem, mas estabelecem significados, valores
e gostos que atuam na constituição da identidade das crianças na
contemporaneidade.
Diante
disso, além das famílias e da escola, a mídia também educa porque ensinam
determinadas formas de ser, de se ver e de agir. Por isso, ao refletir no papel
do professor diante das questões midiáticas e consumo, a partir das aulas de
mídias e educação, entendi ser essencial compreender os diferentes modos de
endereçamento e as estratégias empregadas para interpelar o público infantil a
consumirem produtos e ideias.
A partir
disso, pensar nas possibilidades de usar os artefatos na escola, pois muitas
vezes, como a autora Rosa Fischer (2003) traz apenas censuramos a mídia, tendo
uma compreensão limitada de “crítica” e não conseguimos entender a relação
entre mídia e educação como algo maior.
Assim,
com a construção deste blog, a elaboração da contrapropraganda, do livro
digital e as discussões realizadas, me possibilitaram pensar e entender as
estratégias que a mídia produz a quem se endereça e fazer o uso destas
tecnologias como linguagem, fazendo assim seu uso educacional e pedagógico,
sendo algo que considere a realidade que vivemos.
Por fim, como
o autor Marco Silva traz o professor precisa promover ações que produza um
trabalho interativo, sistematizador de experiências, construindo aulas significativas.
Késia Cardoso Corrêa
REFERÊNCIAS:
BAUMAN. Zigmunt, 44 Cartas do mundo líquido moderno/ Tradução Vera Pereira.- Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
BAUMAN. Zigmunt, 44 Cartas do mundo líquido moderno/ Tradução Vera Pereira.- Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
FISCHER. Rosa Maria
Bueno. Televisão e Educação: Fruir e
pensar a TV, 3ed. – Belo Horizonte: Coleção temas e educação, 160p.
Autêntica, 2006.
SILVA, Marco. Interatividade na educação,/ vídeo disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ShRODbkFIJ0&feature=youtu.be,
acesso 24 julho 2014.