quinta-feira, 31 de julho de 2014

Aprendizagens Construídas na disciplina Mídias e Educação



Fazer a disciplina mídias e educação pra mim foi algo muito proveitoso, prazeroso, pois pude compreender a partir das aulas com a Professora Joice juntamente com o professor Márcio, as questões da educação da cultura da mídia e do consumo.
Ao longo da disciplina pude conhecer um pouco sobre a modernidade líquida, sociedade de consumidores como o autor Zigmunt Bauman traz. Um dos questionamentos levantados em sala de aula foi sobre que tempo é esse que vivemos? Nome que denominamos ao nosso blog, pois, vivemos em um tempo de valores e virtudes da instantaneidade, efêmeras e descartáveis.
 Também o seminário apresentado em sala de aula “44 cartas com Zigmunt Bauman” me possibilitou pensar esta vida de contínuas emergências em que vivemos. As relações virtuais, possibilidades do mundo “on line”, a internet como exercício incessante da reinvenção, relações flexíveis, entre tantas outras reflexões que podemos fazer em sala de aula pensando nas mídias na infância e adolescência.
Neste viés, ao longo da disciplina lemos e discutimos dois capítulos do livro da Rosa Fischer “Televisão e Educação Fruir e pensar a TV”, tais capítulos estudados foram: “A TV que vemos e a TV que nos olha” e “As imagens e nosso olhar atento: com que linguagens opera a TV?” a partir disso compreendi, que as mídias tais como a TV, suas abordagens não apenas divertem, mas estabelecem significados, valores e gostos que atuam na constituição da identidade das crianças na contemporaneidade.
Diante disso, além das famílias e da escola, a mídia também educa porque ensinam determinadas formas de ser, de se ver e de agir. Por isso, ao refletir no papel do professor diante das questões midiáticas e consumo, a partir das aulas de mídias e educação, entendi ser essencial compreender os diferentes modos de endereçamento e as estratégias empregadas para interpelar o público infantil a consumirem produtos e ideias.
A partir disso, pensar nas possibilidades de usar os artefatos na escola, pois muitas vezes, como a autora Rosa Fischer (2003) traz apenas censuramos a mídia, tendo uma compreensão limitada de “crítica” e não conseguimos entender a relação entre mídia e educação como algo maior.
            Assim, com a construção deste blog, a elaboração da contrapropraganda, do livro digital e as discussões realizadas, me possibilitaram pensar e entender as estratégias que a mídia produz a quem se endereça e fazer o uso destas tecnologias como linguagem, fazendo assim seu uso educacional e pedagógico, sendo algo que considere a realidade que vivemos.
Por fim, como o autor Marco Silva traz o professor precisa promover ações que produza um trabalho interativo, sistematizador de experiências, construindo aulas significativas.
                                                                                        Késia Cardoso Corrêa


REFERÊNCIAS:

BAUMAN. Zigmunt, 44 Cartas do mundo líquido moderno/ Tradução Vera Pereira.- Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
FISCHER. Rosa Maria Bueno. Televisão e Educação: Fruir e pensar a TV, 3ed. – Belo Horizonte: Coleção temas e educação, 160p. Autêntica, 2006.

SILVA, Marco. Interatividade na educação,/ vídeo disponível em:  https://www.youtube.com/watch?v=ShRODbkFIJ0&feature=youtu.be, acesso 24 julho 2014.


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